Publicado em 26 de fevereiro na trains.com
Dois funcionários da Maerklin foram demitidos e a proprietária Kingsbridge Capital refuta alegações de que estaria sendo investigada por um promotor público sobre sua culpa na derrocada financeira da companhia.
De acordo com o diário de negócios alemão Handelsblatt, o administrador da insolvência Michael Pluta confirmou Karlheinz Menrad, o cabeça da subsidiária hungara da Maerklin, como um dos demitidos. Menrad transferiu mais de US$127.000 para a Adler Toy, uma holding que pertence ao Hardt Group - conectado ao Kingsbridge - pouco antes da declaração de insolvência. Menrad um dos diretores da Adler Toy.
Somente a porção alemã da Maerklin declarou insolvência.
Também demitido foi Hans Reyher, o cabeça da contabilidade da companhia em Goeppingen, quartel general alemão. Os dois homens eram funcionários de longa data.
As demissões aconteceram em meio a relatos na imprensa alemã sobre um inquérito a respeito de pagamentos feitos pela Maerklin à consultores desde que a Kingsbridge a comprou em 1996. De acordo com informações, Pluta disse que a companhia poderia não estar insolvente se ela não tivesse gasto aproximadamente US$50.1 milhões com esses consultores. Kingsbridge refutou as acusações de Pluta e deve mover uma ação legal contra o administrador.
Autoridades no estado de Baden-Wurttemberg, onde Goeppingen está localizada, estão analisando alegações de que a Kingsbridge e a Goldman Sachs mentiram sobre a situação financeira da Maerklin para conseguirem financiamento bancário e de que aquele "dinheiro apressado" fora pago à alguns funcionários.
Um efeito direto da insolvência foi o corte no número de conjuntos básicas (starter sets) oferecidas pela Maerklin GmbH. Distribuidores foram notificados em fevereiro que a lista anterior sofrera uma "análise crítica" e aqueles 13 conjuntos foram cortados, junto item novo.